ÓRFÃO DE PAIS VIVOS!
Deitado à margem da vida,
Esquelética, maltrapilha,
Uma pobre criança jazia...
Estivera horas a cheirar cola
E agora, entorpecida, dormia!
Quem sabe de onde viera?
De onde teria saído?
Onde o pai que deveria educá-la?
Onde a mãe para amá-lo e protegê-la?
O pai jaz noutra calçada, embriagado,
Desiludido da vida de desempregado...
A mãe, desesperada de tanto ouvir
Seus filhos a lhe pedirem comida,
Saiu e foi à rua se prostituir!
É órfão de pais vivos,
Essa pobre criança infeliz!
Será que já não é tempo
De todos compreendermos,
Que Deus permite que órfãos existam,
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